Património da Freguesia

Civil / Natural

Religioso
A Igreja Paroquial que tem como orago S. Miguel é uma construção de origem não conhecida, mas com reforma profunda operada no Séc. XVIII, mostra ainda restos da estrutura primitiva, como o arco manuelino da capela fúnebre. Frontaria modesta, entre cunhais e empena de cantaria. Porta de verga curva e, acompanhando-a, frisos e cornija; janela do coro posterior e rectangular, apresentando acima desta um pequeno escudo de seis arruelas entre cruz doble (Melos ou Almeidas).

Campanário à direita, em corpo saliente, com a aprte inferior integrada na composição da fachada, cortando de duas sineiras de cantaria e dotado de escada exterior. Rasga-se, à esquerda da capela-mor um pequeno arco manuelino, de volta em asa de cesto, de dois colunelos, que se continuam na volta em forma de toros, lisos, com bases e capitéis, rosetas nos espaços médios. Contém arca tumular, levantada em dois cães, de frontal lavrado, comum é um escudo esquartelado de Freires e Machados.


Civil e Natural
O Cruzeiro, de 1883, localizado no adro da Igreja Paroquial, já antes referido. Alguns edifícios dos Séculos XVIII e XIX, na Sede de freguesia, dão também a Meruge uma importância patrimonial digna de relevo. Destacam-se o Solar da família Couceiro da Costa, do Séc. XIX e a Casa do Boco, de fins do Séc. XVIII. Sólida construção granítica, sendo presentemente uma unidade de Turismo em Espaço Rural, propriedade de D.ª M.ª da Conceição Castro Antunes e da qual se sabe que terá tido brasão do general Trigueiros, mas desconhecendo-se o seu paradeiro. Parte das cantarias foram levadas para Lagares da Beira, pelos actuais proprietários.

Enriquecem ainda este património o Solar da família Abreu, hoje pertença da família Simões Pereira, Ponte sobre o rio Cobral, o Monumento de homenagem ao Dr. António Simões da Costa Saraiva, a Fonte do Ferreiro, a Fonte do Boco, soterrada devido a uma briga entre autóctones pela posse da água e da qual só se podem ver actualmente os degraus e o largo e a Fonte do Corgo em Nogueirinha. Como património natural, apresentamos o Parque Merendeiro de S. Bartolomeu, que se apresenta como uma zona arborizada, rica em vestígios arqueológicos, como já referido e donde se avista a Serra da Estrela e a zona da Cordinha.

Arqueológico

Arqueológico
Bartolomeu é principalmente o padrão histórico, o berço de uma civilização talvez milenária, tantos são os testemunhos que provam que toda esta área foi densamente habitada por civilizações evoluídas, provavelmente Romanos, talvez Visigodos ou Moçarabes, ou por todos estes povos alternadamente. Aqui podem-se encontrar inúmeros vestígios arqueológicos.

 

PARQUE ARQUEOLÓGICO DE S. BARTOLOMEU

S. Bartolomeu não é apenas um amontoado de pedras enormes, graníticas, arrancadas do lagedo que há bem poucos anos revestia o campo de futebol e se dispersam nas suas proximidades, não é somente uma mata pitoresca, não é simplesmente o santuário de Meruge, a futura sala de visitas, com a sua Capela de 1900, de traça modesta mas significativa, dedicada ao padroeiro S. Bartolomeu. É ainda e principalmente o seu padrão histórico – o berço de uma civilização talvez milenária, tantos são os testemunhos que os nossos olhos contemplaram cheios de pasmo. De facto, toda esta área foi densamente habitada por civilizações evoluídas, provavelmente romanos, talvez visigodos, árabes ou moçarabes – ou por todos estes povos alternadamente.

Lá estão as suas sepulturas, esculpidas no granito (uma de criança e cinco adultos), outras duas foram soterradas quando fizeram a terraplenagem para a construção dos balneários do campo de futebol. E há quem diga que mais algumas foram destruídas a tiros de pedreira. Como se fossem lavradas a escopro e cinzel por mestres de cantaria, foi-nos dado ainda a observar os degraus de duas escadas (a maior com cinco degraus), igualmente cavados no granito. Entradas de habitações de gente ilustre? Um antiquíssimo marco geodésico (vulgarmente talegre), já carcomido, é mais um marco a denunciar antiguidade: trata-se do mais belo exemplar que conhecemos. Nas proximidades, também esculpida no granito, aquilo que parece ser a infraestrutura de um lagar de azeite, ao centro e ao cimo, integrados na mesma peça, dois enigmáticos orifícios circulares.

E junto a esse presumível lagar, uma infinidade de pedaços de telha grossa, alguns muito grossos, em tudo análogos a tégulas romanas presentes naçgumas estações arqueológicas e que tudo parece indicar serem restos de telhado. Nesse mesmo local foi encontrado um objecto um tanto análogo a uma mó.

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